Salve Maria!
Aos gritos por “Alah!”, muçulmanos radicais executam cristãos na Síria. Imagens Fortes
” Será grande a vossa recompensa no céu!” ( Mt 5, 12)
UM ANO DE PONTIFICADO, UM ANO DE CONFUSÃO

Esses fatos se agrupam em cinco temas diferentes: o islã, o judaísmo, a laicidade, o homossexualismo e a maçonaria. Depois de havê-los expostos nessa ordem, na intenção de destacar em que medida são indicadores de uma inquietante anomalia no exercício do magistério e da pastoral eclesiais, apresentarei de maneira mais sucinta outra série de ditos e feitos que permitirão ilustrar ainda mais, se acaso fosse possível, a heterodoxia radical que resume os princípios e a práxis bergoglianos.
ue nos disse claramente o que devemos fazer como discípulos: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt. 28, 18-20)? Esta noção de “diálogo” com as demais religiões carece de todo fundamento bíblico, patrístico e magisterial, e de fato não é mais que uma impostura tendente a desvirtuar o autêntico espírito missionário, que consiste em anunciar aos homens a salvação em Jesus Cristo, e de nenhuma maneira em um utópico “diálogo” entre interlocutores situados em pé de igualdade, enriquecendo-se reciprocamente e pretendendo buscar juntos a verdade. Essa pastoral conciliar inovadora fundada em um “diálogo” inscrito em um contexto de “legítimo pluralismo”, de “respeito” às falsas religiões e de “colaboração” com os infiéis não é mais que uma pérfida emboscada armada pelo inimigo do gênero humano para neutralizar a obra redentora da Igreja. A esse respeito, basta citar a única situação de autêntico “diálogo” que as Escrituras nos relatam, logo no início, a fim de alertar prévia e definitivamente sobre seu caráter intrinsecamente contaminado: trata-se do “diálogo” que Eva travou no jardim do Éden com a serpente, que haveria de desembocar na queda do gênero humano (cf. Gen. 3, 1-6). Poderíamos dar uma lista interminável de citações do Novo Testamento, dos Santos Padres e do magistério da Igreja para refutar a patranha segundo a qual os falsos cultos devem ser objeto de um “respeito sincero” às suas “maneiras de agir e viver, seus preceitos e suas doutrinas”, e para provar que, diferentemente das pessoas que os professam e que naturalmente devem ser objeto de nosso respeito, de nossa caridade e de nossa misericórdia, de nenhum modo as falsas doutrinas religiosas merecem “respeito”, que em ditas religiões não se encontra nenhum elemento de “santidade” e que os elementos de verdade que podem conter estão subordinados ao serviço do erro.
# DESAFIO – "LANÇAI….."
Pe. Marcélo Tenorio
Multiplica-se pela internet um movimento de desafios chamado de “Lançai a Palavra”. Consiste em alguém desafiar pessoas para que, no espaço de 24 horas, elas coloquem um vídeo na internet “proclamando” a Palavra de Deus e lançando, também, desafios a tantas outras. E, como as pessoas gostam de “novidades”, isso tem se alastrado consideravelmente.
BISPO COM PODER DE PAPA: SANTOS FORA DA REGRA
Todos sabem que Francisco gosta de se apresentar apenas como ” Bispo de Roma”.Desde o início de seu pontificado foi assim. Como consequência, renunciou todos os demais títulos, como pode-se ver no Anuário Pontifício, bem como demais símbolos de primazia, que o ressaltava como Príncipe Supremo entre os príncipes. Mas quando o assunto é o exercício de sua autoridade e a nova linha eclesial que traz consigo, não é apenas a autoridade de “bispo de Roma” que ele utiliza…
********* Em poucos meses, seis novos santos canonizados fora das regras Ou seja, sem um milagre comprovado após sua beatificação. Trata-se de um procedimento excepcional, poucas vezes usado na história. Mas o Papa Francisco recorreu a ele com uma frequência sem precedentes. A reportagem é de Sandro Magister e publicada no sítio Chiesa, 19-03-2014. A tradução é de André Langer.
Ao receber em audiência D. Bernardo Álvarez Afonso, bispo de San Cristóbal de la Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias, o Papa Francisco anunciou que no próximo dia 02 de abril proclamará santo a um ilustre filho dessas ilhas: o jesuíta José de Anchieta (1534-1597), definido como o Apóstolo do Brasil. A notícia já foi antecipada no final de fevereiro pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB. Mas D. Álvarez divulgou a notícia no sítio da sua diocese no mesmo dia da audiência, no dia 8 de março, proporcionando ulteriores detalhes do evento.
Com efeito, explicou que Anchieta será incluído na lista dos santos junto com dois beatos nascidos na França e que tiveram um desempenho de suma importância na evangelização do Canadá: a mística missionária Maria da Encarnação, cujo nome de batismo é Marie Guyart (1599-1672), e o bispo Francisco de Montmorency-Laval (1623-1708). Os três foram beatificados no dia 22 de junho de 1980 por João Paulo II junto com outros dois veneráveis que viveram na América, que, entretanto, já foram canonizados pelo procedimento ordinário: Pedro de Betancour (1626-1667) e a jovem virgem indígena Catarina Tekakwitha (1656-1680), proclamados santos, respectivamente, por João Paulo II, no dia 30 de julho de 2002, e por Bento XVI, no dia 21 de outubro de 2012. Tudo normal? Não. O bispo de Tenerife revelou que os três beatos serão proclamados santos não pelo procedimento ordinário, que exige o reconhecimento canônico de um milagre atribuído à sua intercessão, mas através de um canal extraordinário historicamente definido como “canonização equivalente”. Em que consiste este procedimento especial, que “esteve sempre esteve presente na Igreja e efetuado regularmente, embora não de forma frequente”, ilustrou no L’Osservatore Romano de 12 de outubro de 2013 o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos. Explica o cardeal: “Para este tipo de canonização, segundo a doutrina de Bento XIV, requerem-se três elementos: a possessão antiga do culto, o testemunho constante e comum de historiadores dignos de fé sobre as virtudes ou sobre o martírio e a fama ininterrupta de prodígios”. E o cardeal Amato prossegue dizendo: “Caso se cumprirem estas condições – é doutrina também do Papa Prospero Lambertini – o Sumo Pontífice, por sua autoridade, pode recorrer à ‘canonização equivalente’, ou seja, estender à Igreja universal a oração do ofício divino e a celebração da missa [em honra do novo santo], ‘sem nenhuma sentença formal definitiva, sem ter concluído algum processo jurídico, sem ter cumprido as cerimônias habituais”. Com efeito, o próprio Papa Lambertini – em um volume da sua monumental obra De servorum Dei beatificatione et beatorum canonizatione agora disponível também em italiano em uma edição da Libreria Editrice Vaticana – enumera 12 casos de santos canonizados deste modo antes do seu pontificado (1740-1758). São eles: Romualdo (canonizado em 1595), Norberto (em 1621), Bruno (em 1623), Pedro Nolasco (em 1655), Ramón Nonato (em 1681), Estevão da Hungria (em 1686), Margarida da Escócia (em 1691), Juan de Mata e Félix de Valois (em 1694), Gregório VII (em 1728), Wenceslau da Boêmia (em 1729), Gertrudes de Helfta (em 1738). Além disso, e sempre segundo o L’Osservatore Romano de 12 de outubro passado, o cardeal Amato enumera também as “canonizações equivalentes” posteriores a Bento XIV: Pedro Damião e Bonifácio mártir (canonizados em 1828); Cirilo e Metódio, da Salônica (1880); Cirilo de Alexandria, Cirilo de Jerusalém, Justino mártir e Agostinho de Canterbury (1882); João Damasceno e Silvestre Abade (1890); Beda o venerável (1899); Efrén o sírio (1920); Alberto Magno (1931); Margarida da Hungria (1943); Gregório Barbarigo (1960); João de Ávila e Nicolas Tavelic e três companheiros mártires (1970); Marcos de Križevci, Esteban Pongrácz e Melchor Grodziecki (1995). Como se pode ver, João Paulo II, que também proclamou sozinho mais santos e beatos que todos os seus antecessores juntos – desde o momento em que os Papas reservaram para si tal poder –, utilizou uma única vez o procedimento da “canonização equivalente”.
Também Bento XVI o utilizou apenas uma vez, com Hildegarda de Bingen, proclamada santa no dia 10 de maio de 2012. Mas o Papa Francisco já utilizou duas vezes este procedimento excepcional. Em 9 de outubro de 2013 com Ángela de Foligno (1248-1309) e em 17 de dezembro com o jesu]>